Auto de Infração Ambiental Emitido após Derramamento de Ácido Sulfônico na Serra Dona Francisca

InLog Autuada pelo Derramamento de Ácido Sulfônico na Serra Dona Francisca

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) emitiu, nesta sexta-feira (2), um Auto de Infração Ambiental contra a empresa responsável pelo derramamento de ácido sulfônico na Serra Dona Francisca, em Joinville, na última segunda-feira (29). A notificação, por poluição ambiental, foi direcionada à InLog, que estava encarregada do transporte do produto.

Equipe da PMA vistoria o local - PMA/Reprodução/ND
Equipe da PMA vistoria o local – PMA

A equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA) realizou uma vistoria no local do acidente, evidenciando os danos causados. O ácido sulfônico atingiu o rio Cubatão, resultando na morte de peixes e interrompendo o abastecimento de água em 75% da cidade de Joinville.

Peixes mortos aparecem em rio atingido

Segundo o IMA, a empresa agora enfrenta a obrigação de realizar um amplo monitoramento da fauna e dos recursos hídricos impactados pelo derramamento. Caso sejam identificados prejuízos ao meio ambiente na região da Serra Dona Francisca, a InLog deverá providenciar a restauração ambiental, reintrodução de fauna e remediação de áreas contaminadas.

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Ácido invadiu a pista na Serra Dona Francisca

A empresa tem um prazo de dois dias para responder à notificação e  20 dias para apresentar a defesa do Auto de Infração.

Veículo atingiu barranco na Serra Dona Francisca

A equipe de reportagem do Grupo ND buscou um posicionamento da InLog em relação à autuação emitida pelo Instituto do Meio Ambiente, mas até o mom

ento da publicação desta matéria, a empresa não havia se manifestado.

Os trabalhos de limpeza na região impactada pelo ácido sulfônico estão em andamento, sendo conduzidos por uma empresa especializada em emergências ambientais contratada pelos responsáveis pela carga. Ainda existem aproximadamente 20 tonéis de ácido em um local de difícil acesso, que precisam ser removidos.

O IMA alerta para a possibilidade de picos de vazamento na área afetada, recomendando que a população evite o contato direto com a água e a vegetação até a conclusão dos trabalhos de limpeza e dos estudos de impacto ambiental.