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Comissão Processante é marcada por embate entre Diego Machado e defesa de Mauricinho Soares

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Comissão Processante é marcada por embate entre Diego Machado e defesa de Mauricinho Soares
Foto: Divulgação CVJ.

Joinville, 24 de Janeiro de 2024 – A reunião da Comissão Processante encarregada de avaliar a denúncia contra o vereador Mauricinho Soares, atualmente detido sob suspeita de envolvimento em fraudes no Detran, foi palco de intensos confrontos nesta quarta-feira (24). A sessão destacou-se pela participação do denunciante, Diego Machado, presidente da Câmara de Vereadores de Joinville.

O embate entre Diego Machado e a defesa de Mauricinho centrou-se na natureza da denúncia e em um ofício enviado pelo presidente da casa ao judiciário. A defesa questionou o motivo pelo qual o vereador Diego Machado não divulgou publicamente a resposta do ofício, onde o juiz afirmava que a prisão de Mauricinho não se dava por crime de responsabilidade. Em contrapartida, Diego Machado esclareceu de forma incisiva durante seu depoimento, afirmando que o cerne da denúncia era “o fato do vereador (Mauricinho Soares) ter sido preso duas vezes em uma semana, por motivos diferentes, o que entendemos como quebra de decoro parlamentar”.

Quanto ao ofício, Diego Machado destacou que a resposta do Judiciário foi protocolar e que não viu necessidade de compartilhar o conteúdo, pois o documento não contribuiria para a Comissão Processante. Ele foi enfático ao afirmar: “o objeto da denúncia é a quebra de decoro, e quebra de decoro parlamentar não tem relação com crime de responsabilidade”.

A advogada de Mauricinho Soares, Milena Tomelin, provocou os vereadores questionando a possível quebra de decoro de Diego Machado no “episódio da simulação de revista policial”, ocorrido no plenário, além da suposta omissão de informação no caso do ofício. A troca de farpas entre denunciante e defesa levou o presidente da comissão, Cassiano Ucker, a pedir respeito durante o processo. “O que a comissão está fazendo é ouvir ambas as partes, zelando sempre pelo respeito”, afirmou.

Ucker informou também que a comissão ainda não recebeu resposta da Polícia Civil para o ofício enviado e deliberou o envio de um novo ofício ao deputado federal Carlos Chiodini, solicitando sua oitava como testemunha arrolada pela defesa.

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