Debate de Criciúma termina com discussão dos candidatos sobre água e esgoto

No último enfrentamento entre os candidatos a prefeito no debate de Criciúma do portal ND Mais, o tema foi água e esgoto, proposto por Júlio Kaminski (Progressistas) ao adversário Ricardo Guidi (PL).

Júlio Kaminski e Ricardo Guidi em debate do ND Mais – Foto: Reprodução ND

Kaminski contou que tem visitado várias comunidades da cidade e deu o exemplo de uma família que ganha cerca de R$ 2 mil e paga R$ 660 de conta de água e esgoto.

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“Uma casa com um único hidrômetro e tem uma casa nos fundos, onde mora a mãe, onde mora um filho, com um único hidrômetro, a pessoa paga dobrado a tarifa da água, da disponibilidade da água e a disponibilidade de esgoto, duas vezes com único hidrômetro”, disse o candidato do Progressistas.

“Se a gente tivesse o mesmo critério relacionado a um Samae, representaria 47% a menos nos valores que estão sendo cobrados. Essa família poderia encher um carrinho de comida. Estou falando de quase 370 reais de comida”, afirmou Kaminski, que defendeu que a Casan seja notificada para rever pontos que considera equivocados e, se nada for feito, rompimento do contrato.

Guidi pede cautela no debate de Criciúma

Ricardo Guidi concordou, mas pediu cautela porque, segundo ele, a multa rescisória do contrato, vigente até 2042, “é muito alta”.

“Não é simples romper esse contrato, porque quem vai acabar pagando essa conta é o povo criciumense. É preciso ter responsabilidade com o dinheiro público. O contrato precisa ser completamente revisto de forma que garanta uma condição melhor para o usuário pagar uma fatia menor.”

Guidi aproveitou para introduzir a questão do saneamento na cidade. “Criciúma só tem 45% de seu território com saneamento. E saneamento é saúde para a população. Saúde que é tão importante que está no nosso plano de governo como uma das grandes prioridades.”

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