Servidores técnico-administrativos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) assinaram um termo de acordo com a reitoria na sexta-feira (5) e encerraram a greve depois de 117 dias. A classe deve retornar ao trabalho na segunda-feira (8).
Greve chegou ao fim após trabalhadores assinaram acordo com reitoria – Foto: Divulgação/Sintufsc/NDA greve foi deflagrada no dia 8 de março e prosseguiu mesmo quando os professores decidiram encerrar a paralisação, no dia 24 de junho.
Segundo o Sintufsc (Sindicato dos Trabalhadores da UFSC), no acordo a reitoria se comprometeu a realizar a reforma e reestruturação do RU (Restaurante Universitário) e da BU (Biblioteca Universitária); a efetivar a CISSO (Comissão Interna de Saúde do Servidor Público); além de iniciar estudos para a viabilizar o retorno do SASC (Serviço de Atendimento à Saúde da Comunidade Universitária), entre outras reinvindicações.
Em âmbito nacional, a greve foi encerrada a partir da assinatura de acordo com governo federal pela entidade federal representante da categoria, Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) no dia 27 de junho, em Brasília.
Professores decidiram pelo fim da greve na UFSC
Os docentes filiados à Apufsc-Sindical, entidade representativa da categoria, votaram no dia 24 de junho para aprovar a proposta de reajuste salarial feita pelo governo federal.
Representantes sindicais da educação se reuniram ao longo da semana para debater a proposta de reajuste salarial – Foto: Proifes/DivulgaçãoA votação durou três dias e foi acirrada: no total, 1.505 pessoas votaram, sendo 767 (51%) a favor da proposta do governo e do fim da paralisação, 717 (48%) contra a proposta e pela manutenção da greve, e apenas 21 votos em branco.
A principal pauta dos professores foi a melhoria salarial. Em 2024, o governo federal chegou a anunciar reajuste zero para a categoria.
Após os servidores exigirem reajuste de 22%, o governo enviou uma contraproposta com aumento de 13,6% até 2026 para docentes com salários mais altos, e 31,2% para os que têm salários mais baixos.
