O Vereador Brandel Junior (Podemos) solicitou uma reunião extraordinária da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (da qual é secretário) para entender a diminuição de dez vagas no atual convênio entre o município e o Lar Abdon Batista. O encontro aconteceu segunda-feira (08/08) no Plenário da Câmara. Secretaria de Assistência Social, Ministério Público, Vara da Infância e Família, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Conselho Tutelar foram convidados para a reunião.
Segundo a Secretária Fabiana Cardozo, este ajuste no atual convênio se justifica pela ausência de crianças no acolhimento. “Município pagava pelas vagas que não estavam sendo preenchidas”, alega Fabiana.
Mas, conforme a entidade, que ao longo dos anos fez adaptações físicas necessárias a pedido do Ministério Público, não estão sendo mais encaminhados crianças para o Lar. “Trata-se de uma instituição centenária que sempre realizou um trabalho de acolhimento de referência em Joinville e que visa o bem estar das crianças e adolescentes”, reforçou a presidente do Lar Abdon Batista Maria Regina de Loyola Alves.
O Vereador Brandel, após ouvir as manifestações de conselheiros do Conselho Tutelar comprovando a alta demanda para acolhimento, reforçou a necessidade de se manter as 50 vagas no Abdon Batista, além da oferta por meio das Famílias Acolhedoras. “O serviço de excelência do Lar não se questiona. Joinville precisa manter as vagas lá, oportunizar todo o espaço da entidade e também ampliar vagas nas Famílias Acolhedoras. O que importa é que crianças e adolescentes sejam assistidos. Se há demanda, precisa ter serviço. É a função do governo”, acrescentou.
Havendo necessidade, a Secretaria de Assistência Social declarou que a qualquer momento pode fazer um termo aditivo. Além disso, a intenção também é capacitar famílias para acolher os menores.
